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A Juventude Missionária se dá a conhecer como um grupo voluntário com uma proposta de evangelização a serviço da Igreja Católica. Não é um movimento nem uma pastoral; é um grupo de jovens missionários ligados à POM (Pontifícias Obras Missionárias). Nosso objetivo principal é unir-nos ao mandado de Jesus Cristo: "Ide pelo mundo e pregai o evangelho!" (Mc 16, 15). Nosso trabalho se realiza, basicamente, através da organização de Missões de evangelização rurais e urbanas e outras atividades de formação, defesa da fé e promoção das devoções e tradições populares. A JM busca despertar na juventude de hoje o desejo e a consciência da necessidade de ser um orientador aos irmãos na fé, de ser transmissor da mensagem de Cristo, de fundamentar sua fé e sua confiança na doutrina da Igreja e de ser um jovem reflexivo, com rica vida de oração. Trata-se de uma grande oportunidade para jovens que desejam fazer algo a mais pela Igreja e trabalhar a serviço dos mais necessitados. Jovens que queiram vivenciar este carisma devem ter idade entre 15 e 30.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Santo do Mês

Santa Solange, Mártir da pureza

Solange foi uma pastora do século IX. É uma das padroeiras de Berry, França. Ela é invocada para o alívio da seca.
     “A ilustríssima virgem Solange é a patrona e, por assim dizer, a Santa Genoveva de Berry. Ela nasceu em 863, no burgo de Villemont, a duas ou três léguas da cidade de Bourges. Seu pai era um pobre vinhateiro que levava uma vida muito católica; Deus recompensou sua piedade abençoando seu casamento. Ele teve uma filha a quem pôs o nome de Solange. Nesta admirável criança a beleza do corpo e a beleza da alma faziam as delicias de Deus e dos homens”.
     “Antigas crônicas a chamam de Solange ou Soulange; o local de seu nascimento não existe mais; podemos ver as ruínas de uma casa no meio do Prado Verdier, que dizem que era a habitação de Santa Solange. Esta pradaria fica a meia légua do burgo que recebeu o nome da Santa após sua morte”.
     “As lições do ofício que a Igreja consagrou a ela narram que dia e noite aparecia sobre sua cabeça uma estrela que a conduzia em suas caminhadas, e que lhe servia de regra em tudo o que ela devia fazer; esta estrela servia especialmente para guia-la e adverti-la, assim que o tempo que ela destinava à oração ou à salmodia se aproximava, como se esta luz, que outrora convidara os Santos reis Magos a ir reconhecer e adorar Jesus Cristo tivesse sido reproduzida para favorecer esta Santa esposa do Salvador, e indicar a ela os preciosos momentos que o divino Esposo pedia suas adorações”. (Extraído dos Petits Bollandistes)
     Ela era forte, alegre e piedosa; gostava de ouvir as vidas dos santos durante as longas noites de inverno. Especialmente gostava da história de Santa Inês, que tinha sofrido um terrível martírio, e para si repetia que haveria de seguir os seus passos. Aos sete anos fez voto de castidade.
     Quando se tornou mais velha, passou a se ocupar do pequeno rebanho da família. Levantava-se ao amanhecer, passava diante da pequena igreja e parava para deixar algumas flores sobre o altar, depois seguia para o campo, onde havia construído uma capelinha toda para si e ali se ajoelhava rezando com fervor.
     Algumas vezes era transportada por êxtases e o tempo passava velozmente, mas os anjos a chamavam de volta à realidade. Era muito generosa com os pobres e também foi abençoada com o poder de curar os doentes e curou muitos.
     Um dia, atraído pela reputação da pastora, Bernardo de la Gothie, filho de Bernardo, Conde de Poitiers, de Bourges et do Auvergne, montou seu cavalo e, sob pretexto de ir à caça, foi em direção a Villemont, onde Solange guardava seu pequeno rebanho. Ao vê-la, ele desejou vivamente tê-la, mas ela recusou sua proposta.
     Aparentemente resignado, o jovem, entretanto voltou a abordá-la no mesmo local dias depois e, diante de nova recusa, agarrou-a e levou-a em seu cavalo. Solange, decidida a não consentir em seus avanços, conseguiu escapar e caiu em um riacho próximo da estrada. Bernardo, cego de raiva diante da persistente recusa de Solange, a decapitou (outros dizem que ele a traspassou com sua espada).
     Solange, que estava de pé, calmamente estendeu seus braços para receber sua cabeça e caminhou até Saint Martin du Cros (um cruzeiro) onde caiu sem vida e foi sepultada. (Boll. T. 5, pp. 427 à 431) A ereção de cruzes nas encruzilhadas era então muito frequente.
     A tradição tem como data do martírio de Solange o dia 10 de maio de 878, sob o pontificado de Frotario, Arcebispo de Bourges (876-890). Uma nova igreja foi construída sobre o túmulo da Santa e lhe foi dedicada.
    Desde a Idade Média até os dias de hoje seu culto permanece importante em Berry. Seus restos foram exumados “por causa dos milagres que eles operavam” (Guérin). Inicialmente colocados em um relicário de madeira, foram depois postos em um relicário de cobre. A última transladação ocorreu em 1511. Em 1657, a cidade de Bourges doou um relicário de prata para substituir o antigo. Em 1793, durante a Revolução Francesa, as relíquias foram dispersas.
Etimologia: Solange = do latim Solemnia, “solene, majestosa”.

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